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quarta-feira, 29 de julho de 2009

Técnico destaca vibração, união e comprometimento após vitória na estreia


O técnico Muricy Ramalho estreou com o pé direito no comando do Palmeiras. Após a vitória diante do Fluminense, por 1 a 0, que valeu a liderança do Brasileirão, o treinador concedeu sua primeira entrevista coletiva após um jogo.

Abaixo, os principais trechos da entrevista:

Começo de trabalho no Palmeiras

Como estreia foi bom. Domingo também senti isso em Presidente Prudente. Foi importante ter feito isso, para saber como o jogador se sente. É um começo de trabalho e sabemos que é difícil, pois estar perto dos jogadores é diferente. O que está acontecendo de bom é que os atletas me receberam muito bem e isso é importante no futebol e estou muito a vontade. Parece que estou muito tempo aqui já e isso faz a diferença. Não é fácil você chegar e ser recebido, como fui. Vou me esforçar para dar retorno. A caminhada é longa, meu contrato é longo, por isso, é preciso ter calma como estamos tendo e fizemos a coisa certa e tem tudo para ir bem até o final.

Comemoração com a torcida

Não foi uma reação tímida, não. Me receberam muito bem. A torcida é muito importante nesse processo. Acompanhei as pesquisas, também, que a mídia fez para saber se eu seria bem aceito. Demorei a aceitar o desafio de treinar o Palmeiras porque teria de ter um tempo a mais para mim, porque não sou fominha para assinar contrato e tomar lugar de alguém. Por isso as coisas dão certo para mim e darão certo para o Palmeiras.

Janela de transferências

Tive uma conversa com a diretoria e com o parceiro [Traffic], para saber o que eles pensam. E eles pensam que, claro, ganhando títulos, os jogadores do Palmeiras e da parceira são valorizados. A primeira conversa foi muito boa e percebo que os jogadores estão querendo ficar no clube. Isso é fundamental. Não adianta falar que vai vender se os jogadores querem ficar e serem vitoriosos aqui.

Substituição

O Jorginho e o Tata tentaram me comunicar via rádio, mas não entendi nada do qu disseram. Pensei: “não sei se eles querem que eu coloque o Ademir da Guia ou o Dudu”, então coloquei o Marcão para fechar tudo no fim do jogo (risos). Acho que fiz o certo.

Liderança

No primeiro dia, conversei com os atletas com relação às dificuldades do Brasileiro. Algumas rodadas são importantíssimas na competição, como o jogo contra o Corinthians, que poderíamos ganhar e assumir a liderança. Então, estou tranqüilo quanto a isso. Tenho conversado muito com eles e cobrando pés no chão, pois todas as partidas que eles fizeram até agora ganharam no sacrifício, na humildade. E disse a eles: “quem está em primeiro lugar é estudado, passa a ser o time a ser batido”. Os jogadores estão entendendo e acreditando muito no trabalho. Os adversários devem ser respeitados, mas vale o sacrifício. Para ser campeão, é preciso abrir mão de algumas coisas e esse grupo já mostrou que quer isso. Um exemplo claro disso foi a viagem a Prudente, com tantas dificuldades, ganhando e correndo mais do que o adversário.

Confiança

Além do time, as pessoas que estão do lado, Belluzzo [presidente Luiz Gonzaga Belluzzo], [Gilberto] Cipullo , Jorginho estão juntos. Você vê que o Palmeiras é um lugar que as pessoas se gostam: o pessoal da rouparia, os seguranças, todos se dão muito bem. Isso é fundamental. Os times vão perder jogadores e vão se reforçar, mas o campeonato é longo demais e quem errar menos pode ser campeão.

Trabalho com os suplentes

É uma maneira que tenho de trabalhar com os jogadores, pois eles precisam dessa atenção. É importante a figura do técnico ao lado daqueles que não jogam. Gosto de fazer esse tipo de trabalho, pois sei que uma hora são eles que irão decidir dentro de campo. É preciso ter organização tática, bolas paradas bem definidas, coisas que acontecem no jogo que precisam ser ensaiadas.

Vibração

Quando se tem um time organizado como o Palmeiras, você sofre menos. A condição física do time é muito forte. Os caras estão agüentando. Eles viajaram para Presidente Prudente de ônibus e parece que não aconteceu nada. Já vesti a camisa no dia do clássico, vibrei muito com o time e essa vibração tem de existir sempre.

Diego Souza

Está ao meu lado, agora, vive uma fase excepcional e decidindo jogos. Por isso, no intervalo, decidi mudar, pois quando se fala muito de alguns jogadores, eles acabam sendo mais marcados, como o Diego tem sido.

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