Compare Preços

Compare Produtos, Lojas e Preços

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Kleber fica!!!


Assediado pelo Flamengo, o atacante Kleber colocou panos quentes no atrito com o presidente do Palmeiras, Arnaldo Tirone. Após a vitória por 5 a 0 diante do Avaí no último domingo, o Gladiador disparou críticas à postura do mandatório em relação à valorização do elenco. Nesta quarta, ele disse que a polêmica não passou de um mal-entendido. Kleber afirmou estar de ouvidos abertos para uma proposta do Flamengo, mas reafirmou que sua prioridade é o Palmeiras, clube em que deseja encerrar sua carreira.

- No meu modo de entender me senti ofendido (com a declaração do presidente de que ele ainda teria de buscar espaço no Flamengo). Achei que ele estava desmerecendo a nossa equipe. Como quem diz que qualquer um que chegue ao Verdão já joga. Mas o Tirone me ligou e ficou tudo entendido. Ele me pediu desculpas e disse que não foi isso o que quis dizer. Falou que eu o tinha entendido errado. E ficou tudo certo.

O jogador, que disse ainda não ter visto a proposta oficial Flamengo (Tirone, porém, confirmou que recebeu o documento da presidente Patrícia Amorim com o valor de R$ 7 milhões), se mostrou aberto a conversar. No entanto, caso isso ocorra e a oferta seja irrecusável, o Gladiador pretende abrir negociação com o Palmeiras para tentar rever seu atual contrato.

- Não sei se o Flamengo tem o dinheiro para pagar a multa (€ 6 milhões, o equivalente a R$ 13,7 milhões) e se acham que isso vale a pena. Se eles pagarem, vou ouvir a proposta. Sou um profissional. Tudo é conversável, mas já deixei claro que minha vontade é ficar.

Kleber lembra que já passou por uma situação parecida quando estava no Cruzeiro e o Verdão o queria de volta. O Gladiador pretende tomar a mesma postura dessa vez e ressalta que não está forçando um incremento em seu pagamento mensal.

- Eu não minto, falo o que penso e pago um preço alto por isso.Tem muita gente falando besteira.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Via Twitter, palmeirenses protestam contra cor laranja na nova camisa

A nova camisa do Palmeiras traz uma marca que incomodou boa parte da torcida na vitória sobre o Atlético-PR, sábado, no Canindé. O logo do Banco BMG, novo patrocinador do clube, está inscrito nas mangas na cor laranja, chamando a atenção em relação ao uniforme verde com detalhes em branco. O uso da cor gerou protestos de palmeirenses no Twitter e nos principais fóruns de discussão.

Com a hashtag #LaranjaNão, os torcedores organizam manifestações e prometem enviar mensagens à ouvidoria do banco para tentar uma mudança. Antes do lançamento da camisa, testes de cores foram realizados e o laranja foi considerado a melhor opção. Em outros clubes, como São Paulo e Cruzeiro, a cor é estampada na marca principal das camisas.

O acerto com o BMG serve para abater parte da dívida que o Palmeiras tem com o banco, na casa dos R$ 30 milhões. O valor a ser amortizado não foi divulgado, mas a parceria nas camisas é válida por um ano. Além disso, a marca estará em placas publicitárias no CT e também no backdrop utilizado para entrevistas coletivas.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

BRASILEIRÃO 2011!!!!


Decisivo, Kleber faz golaço e garante vitória do Palmeiras sobre o Botafogo.


Gladiador brilha na estreia do Brasileirão e faz a diferença: 1 a 0 em jogo equilibrado. Alvinegro começa bem, mas apaga e não consegue reação.

A festa pelos cem jogos de Kleber pelo Palmeiras só veio, na verdade, na partida 102. Neste domingo, com uma camisa alusiva à marca e o nome Gladiador nas costas, o atacante brilhou e deu a vitória por 1 a 0 sobre o Botafogo, no Teixeirão, na estreia dos times no Campeonato Brasileiro (assista ao gol no vídeo ao lado). Discreto na maior parte do tempo, Kleber brilhou quando foi exigido e decidiu o equilibrado duelo com um golaço de pé esquerdo, marcando pela 14ª vez na temporada. O centésimo jogo do atacante foi a goleada por 6 a 0 sofrida diante do Coritiba, em 5 de maio, no Couto Pereira, pela Copa do Brasil. Ele não marcava há seis jogos.
O Teixeirão recebeu bem menos público do que o esperado. Pouco mais de 13 mil pessoas acompanharam a partida, bastante truncada e com raros momentos de emoção. No Verdão, Luiz Felipe Scolari sofreu com cinco desfalques (Valdivia, Lincoln, Rivaldo, Wellington Paulista e Cicinho), mas conseguiu levar o time aos três primeiros pontos no Brasileirão.
Felipão surpreendeu na escalação do Palmeiras, sacando Patrik e atribuindo a tarefa de armação a Tinga e Luan, dois dos jogadores mais criticados pela torcida. Do outro lado, Caio Júnior manteve o que vinha fazendo nos treinamentos em Porto Feliz (SP): utilizou uma linha de quatro jogadores atrás, com Lucas Zen pela esquerda, e liberou Cortês para armar a equipe ao lado de Galhardo. Na frente, Maicosuel fez companhia a Caio.
Com maior volume de jogo e atletas de ofício na armação, o Botafogo dominou os primeiros 15 minutos. Aos poucos, o Palmeiras conseguiu controlar o ímpeto alvinegro ao tirar os espaços de Galhardo e Maicosuel. A arquibancada do Teixeirão, cheia de palmeirenses, começou a empurrar o time para o ataque.
O problema é que faltava qualidade no meio-campo alviverde, tanto que a equipe errou 13 passes na etapa inicial, contra apenas quatro do Glorioso. Não foram raras as vezes em que Kleber voltou para buscar jogo, lutando muito contra os zagueiros rivais. A briga foi tamanha, que o Gladiador levou cartão amarelo depois de uma falta dura em Arévalo. Bem treinada, a defesa alvinegra soube neutralizar a principal arma palmeirense.
O Verdão só se encontrou na bola parada, mas teve de encarar um goleiro de Seleção Brasileira. Justificando a sua convocação para os amistosos contra Holanda e Romênia, no início de junho, Jefferson salvou o Botafogo em duas cobranças de falta de Marcos Assunção – a segunda acertou o travessão, e no rebote João Vitor parou no camisa 1.
Felipão arrumou o que havia de errado no Palmeiras. Com Patrik no lugar de Tinga, a equipe melhorou o toque de bola e conseguiu envolver o Botafogo. Mais preso na defesa, o time de Caio Júnior teve mudanças. Com a saída de Lucas, Zen foi para a direita, e Cortês recuou para sua posição de origem. Cidinho passou a ajudar na armação, sem muito brilho. O Glorioso se armou para surpreender no contra-ataque.
O Verdão passou a jogar mais no ataque. Martelou, martelou mais um pouco, mas faltava algo. Vigiado, Kleber não conseguia se destacar. No entanto, bastou um vacilo da defesa do Botafogo para o Gladiador brilhar. Aos 19, recebeu pela esquerda, deu drible desconcertante em Lucas Zen e fuzilou com a perna canhota - que nem é a boa. A bola foi seca no ângulo direito de Jefferson, indefensável: golaço, e 1 a 0 no placar.
Caio Júnior, sem opção, abandonou o esquema defensivo. Sacou Marcelo Mattos e lançou o atacante Alex, recuando Maicosuel para armar as jogadas. Aí, foi a vez de o Palmeiras se resguardar e só sair em contra-ataques. A entrada de Chico trancou a defesa alviverde e tirou a possibilidade de o Botafogo empatar. A torcida palmeirense, que tanto gritou o nome de Pierre, foi premiada nos minutos finais. Após cinco meses longe dos gramados, o camisa 5 voltou a jogar e encerrou a tarde alviverde em Rio Preto.


PALMEIRAS 1 X 0 BOTAFOGO

PALMEIRAS:
Marcos, João Vitor (Chico), Danilo, Thiago Heleno e Gabriel Silva; Márcio Araújo, Marcos Assunção, TInga (Patrik) e Luan (Pierre); Kleber e Adriano
Técnico: Luiz Felipe Scolari
BOTAFOGO:
Jefferson, Lucas (Cidinho), Antonio Carlos, Fabio Ferreira e Lucas Zen, Arévalo, Marcelo Mattos (Alex), Cortês e Galhardo (Bruno Tiago), Maicosuel e Caio
Técnico: Caio Júnior

Gols: Kleber, aos 19 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Thiago Heleno, Kleber (PAL); Lucas, Marcelo Mattos (BOT)
Estádio: Teixeirão, em São José do Rio Preto (SP).
Data: 22/05/2011.
Árbitro: Márcio Chagas da Silva (RS).
Auxiliares: Altemir Hausmann (FIFA-RS) e Julio Cesar Rodrigues Santos (RS).
Público: 13.705 pagantes.
Renda: R$ 400.178

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Palmeiras quebra série rival e sai aplaudido, mas Coxa se classifica


O Palmeiras está fora da Copa do Brasil, mas seu torcedor não saiu tão chateado do Pacaembu nesta noite de quarta-feira. O Coritiba viu sua série de 24 vitórias seguidas virar pó, mas o coxa-branca também saiu feliz de campo. Em um jogo que já não valia tanto, o Palmeiras fez 2 a 0 e ao menos saiu com dignidade da Copa do Brasil. Com os 6 a 0 aplicados no Couto Pereira, o Coxa apenas administrou a vantagem e chegou à semifinal da competição, para enfrentar o Ceará, em jogos de ida e volta nas duas próximas semanas.

O milagre que Felipão pregava não aconteceu. Com dois tempos bastante distintos, o Palmeiras não teve força suficiente para fazer seis gols. Apesar disso, a disposição e velocidade mostradas no segundo tempo dão esperança ao torcedor. Ficou mesmo a sensação amarga de ter ido tão mal na partida de ida. Tanto que a equipe saiu aplaudida de um Pacaembu com público acima do esperado: mais de 6.500 pagantes, que compareceram a um jogo iniciado às 21h50m e com o time praticamente eliminado.

O Coxa perdeu sua sequência de 24 jogos só de vitórias e também sofreu sua primeira derrota na temporada, perdendo uma invencibilidade de 29 jogos. Mesmo assim, o time de Marcelo Oliveira vai forte para a semifinal. Nesta quarta, o Coritiba teve cinco desfalques e se precaveu na defesa, atacando apenas na boa. A pequena caravana coxa-branca apoiou demais e participou da festa da classificação.

A torcida no Pacaembu foi bem maior do que a esperada, e ela veio em missão de paz. Aplaudindo muito o técnico Luiz Felipe Scolari e gritando os nomes de alguns jogadores, os torcedores mostraram um clima ameno. Sem as organizadas, que não entraram no estádio como forma de protesto, o cenário foi composto por muitas famílias. O fã "comum" tratou o jogo como espetáculo, sem vaiar uma única vez, nem mesmo nos lances errados.

Apesar do apoio maciço, o Palmeiras não engrenou na primeira etapa. O meio-campo foi fortalecido com Chico, o que impediu o Coxa de repetir o amplo domínio que teve nos 6 a 0 do Couto Pereira. Por esse lado, a tática de Felipão funcionou: nomes como Davi e Bill ficaram bem apagados.

O único lance de perigo do Coxa foi justamente na única escapada da dupla. O camisa 9 recebeu sozinho pela esquerda e chutou rasteiro, exigindo grande defesa de Marcos. Com cinco desfalques entre machucados e suspensos, o time de Marcelo Oliveira não foi sombra daquele que construiu a incrível marca de 24 vitórias seguidas na temporada - um recorde histórico no Brasil.

De resto, só deu Palmeiras - que não significa que o goleiro Edson Bastos teve trabalho. Faltava ímpeto no ataque, tanto que Kleber precisou retornar várias vezes para buscar a bola no meio-campo. Sem muita mobilidade, Wellington Paulista ainda não encontrou o entrosamento ideal no ataque. Natural para quem fazia apenas seu primeiro jogo como titular. No fim do primeiro tempo, ele sentiu dores no ombro e nem voltou para o intervalo. Foi substituído por Adriano Michael Jackson.

Mal sabia o torcedor palmeirense que aí começaria a reação. Meio sem querer, Adriano invadia a área nos primeiros segundos da etapa complementar, ainda buscando seu posicionamento. Aí, a bola veio da esquerda e o camisa 19 deu um carrinho, meio que no susto. Mais assustado ainda, o zagueiro Emerson desviou contra as redes e fez 1 a 0 Verdão, com menos de um minuto.

Foi o suficiente para o Pacaembu explodir, ainda que sem a pressão de um estádio lotado. Ainda sem tanta organização, mas correndo demais, o Palmeiras conseguiu envolver o time paranaense na base da disposição. E aí, uma sucessão de lances fez o palmeirense começar, ainda que timidamente, a acreditar em um milagre. Primeiro, Marcos matou no peito um lançamento do Coxa, deu um chapéu em Bill e saiu jogando. Depois, o próprio Bill foi expulso após acertar uma bicicleta no rosto de Thiago Heleno.

Aos 19, o bom e velho Marcos Assunção, enfim, desencantou. A cobrança de falta perfeita, no ângulo esquerdo de Edson Bastos, fez o Palmeiras abrir 2 a 0. O camisa 20 não marcava desde o jogo contra o Paulista, em 27 de janeiro - mais de três meses de jejum. Se Marcos dava chapéu de craque e Assunção voltava a acertar uma falta no ângulo, por que o torcedor não podia acreditar na virada?

Bem, o Coritiba tinha vencido o primeiro jogo por 6 a 0... E está credenciado por uma excelente temporada. Por precaução, o técnico Marcelo Oliveira fechou o time e pediu marcação atrás do meio-campo. Os espaços ficaram escassos e o Verdão teve mais dificuldade para achar os gols. Com um a menos, o Coxa só se arriscou nos contra-ataques e quase diminuiu com Marcos Paulo, que recebeu do calcanhar de Leonardo e tirou de Marcos. A bola passou raspando a trave.

A dez minutos do final, o palmeirense já sabia que não dava mais. Em um grupo bem menor, o coxa-branca comemorava a classificação para a semifinal. Aí, começou a provocação saudável, aquela em tom de brincadeira. Se o alviverde da casa chamava o rival de "timinho", o alviverde visitante respondia na lata: "Eliminado". O milagre não aconteceu, e a invencibilidade não foi mantida. Mesmo assim, todo mundo saiu satisfeito.

palmeiras 2 x 0 coritiba

Marcos, João Vitor (Patrik), Thiago Heleno, Danilo e Gabriel Silva; Chico, Márcio Araújo, Marcos Assunção e Lincoln (Tinga); Kleber e Wellington Paulista (Adriano).
Técnico: Luiz Felipe Scolari

Edson Bastos, Jonas, Emerson, Demerson e Lucas Mendes; Leandro Donizete, William, Everton Ribeiro (Marcos Paulo) e Davi (Leonardo); Bill e Anderson Aquino (Maranhão).
Técnico: Marcelo Oliveira

Gols: Emerson (contra), a 1, e Marcos Assunção, aos 19 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Kleber (PAL); Bill, Lucas Mendes, Marcos Paulo (COR).
Cartão vermelho: Bill (COR)
Estádio: Pacaembu, em São Paulo (SP).
Data: 11/05/2011.
Árbitro: Nielson Nogueira Dias (PE).
Auxiliares: Márcia Lopes Caetano (Fifa-RO) e Jossemmar Diniz Moutinho (PE).
Público: 6.541 pagantes.
Renda: R$ 219.374,00.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Paulo César de Oliveira diz na súmula que Felipão insinuou 'roubo'


O árbitro Paulo César de Oliveira relatou na súmula do jogo entre Palmeiras e Corinthians o que já havia deixado claro, ainda no gramado do Pacaembu: a expulsão de Luiz Felipe Scolari se deu pela insinuação do treinador de que o jogo estaria sendo “roubado.” O árbitro, ao mandar Felipão para o vestiário, reproduziu com a mão que o técnico havia feito - o gesto característico de "roubo". Ultrajado pela acusação, Paulo César expulsou o treinador.

A reclamação de Felipão se deu pouco depois da expulsão do zagueiro Danilo, em dividida com o atacante Liedson. O árbitro entendeu que só o palmeirense entrou de maneira faltosa e o expulsou de campo. Liedson, apesar da reclamação dos jogadores do Verdão, não recebeu nem cartão amarelo.
Na súmula, Paulo César de Oliveira relatou o cartão vermelho a Danilo da seguinte forma: “Expulso por desferir um ‘carrinho’, com uso de força excessiva, no adversário de número 9, Liedson da Silva Muniz, atingindo-o nas pernas, na disputa de bola.” O árbitro não relata a discussão de Felipão com Tite.
Paulo César relata na súmula também a expulsão de Felipão: “Aos 35 minutos, fui informado pelo quarto árbitro que o treinador da equipe S.E.Palmeiras, Sr. Luiz Felipe Scolari, após a marcação de uma falta contra sua equipe, fez um gesto insinuando ‘roubo’. Informo ainda que o mesmo já havia sido advertido verbalmente por ter adentrado no campo de jogo.”

O julgamento de Danilo ainda não foi marcado. A tendência é que ele seja julgado pelo artigo 254 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que falta em “praticar jogada violenta.” Se for punido, Danilo poderia pegar de uma a seis partidas, a serem cumpridas no Campeonato Paulista de 2012. Vale lembrar, porém, que o zagueiro já está negociado com o Udinese, da Itália.

Já Luiz Felipe Scolari pode ser julgado por ofensas ao árbitro e pegar, no mínimo, quatro jogos de suspensão.

terça-feira, 26 de abril de 2011

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Palmeiras bate o Santo André e vai às quartas da Copa do Brasil


Enganou-se quem imaginou que a partida do Palmeiras contra o Santo André, último colocado do Campeonato Paulista, seria fácil. Na tarde desta quinta-feira, no Pacaembu lotado, o Alviverde venceu o Ramalhão por 1 a 0 - 3 a 1 nos resultados agregados - e avançou às quartas de final da Copa do Brasil. Mas para conseguir a vitória magrinha, o time de Luiz Felipe Scolari sofreu.

O gol de Danilo, após cobrança de escanteio, só saiu aos 32 minutos.
E a chance de ampliar o placar, depois de várias oportunidades perdidas, apareceu novamente em cobrança de pênalti. Como na partida anterior, quando perdeu duas cobranças, Kleber voltou a errar. Desta vez, o Gladiador parou no travessão de Neneca. Susto dos palmeirenses, mas nada que abalasse a festa criada no Pacaembu, com mais de 33 mil torcedores.

Agora, o Palmeiras volta seus olhares para outra decisão. No domingo, às 18h30, em jogo único, o time decide uma vaga nas semifinais do Campeonato Paulista contra o Mirassol, também no Pacaembu. E à distância acompanha a definição do seu rival na Copa do Brasil - o Coritiba fez 4 a 0 sobre o Caxias no primeiro jogo e joga a segunda partida no próximo dia 28, fora de casa.



PALMEIRAS 1X0 SANTO ANDRÉ

PALMEIRAS: Deola, Cicinho (João Vitor), Danilo, Thiago Heleno (Leandro Amaro) e Rivaldo; Márcio Araújo, Marcos Assunção, Tinga (Wellington Paulista) e Valdivia; Luan e Kleber.
Técnico: Luiz Felipe Scolari.
SANTO ANDRÉ:Neneca, Alex Silva, Anderson, João Paulo e Sandoval, Gilberto (Borebi), Magno, Mário Jara (Chiquinho), Celio Codó (Luciano Fonseca); Aloísio e Rychely.
Técnico: Sandro Goiano.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Copa do Brasil também ... OBCESSÃO!!!



Após erros em pênaltis, Kleber celebra gols: 'A bola quis me beijar'!

No Dia Internacional do Beijo, Gladiador brinca e diz que tudo deu certo na vitória sobre o Santo André. Lances curiosos deram mais dois gols à conta.

Kleber teve dois pênaltis para bater. Kleber fez dois gols na vitória por 2 a 1 sobre o Santo André, nesta quarta-feira, na ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Nenhum deles, porém, foi em penalidade máxima. Os dois erros nas cobranças deixaram o Gladiador chateado, mas a bola insistiu em procurá-lo nos lances seguintes. Em duas jogadas curiosas - uma no rebote do pênalti e outra depois de um escanteio originado por defesa de Neneca, o camisa 30 aproveitou as chances e garantiu o resultado ao Verdão.

Na comemoração de um dos tentos, o atacante não economizou nos beijos para as câmeras. Afinal, era o Dia Internacional do Beijo, data ideal para o camisa 30 decretar seu relacionamento com a bola.

- Na verdade, deu tudo certo. A bola quis me beijar, ainda bem (risos) – brincou o Gladiador.

Na primeira cobrança, aos 22 do primeiro tempo, Neneca alcançou a bola e fez grande defesa, mas espalmou nos pés do atacante, que se antecipou à zaga e fez o gol. Aos 24 da etapa final, uma nova defesa de Neneca ocasionou um escanteio. Na batida, Marcos Assunção encontrou Thiago Heleno cabeceou no travessão e a bola caiu nos pés de Kleber mais uma vez.

- Bati muito mal os pênaltis e acabou ajudando nas defesas do goleiro adversário, que teve seus méritos. Ainda bem que a bola sobrou depois, no primeiro pênalti, e eu estava no lugar certo para marcar o segundo. Mas erros como esses acontecem – afirmou Kleber.

Artilheiro absoluto do Palmeiras no ano, o Gladiador chegou a 13 gols em 2011. Nas comemorações desta quarta-feira, ele mandou beijos para as câmeras – dedicados aos pais. Depois, em tom de brincadeira, lamentou o fato de só ter os genitores para enviar as homenagens.

- O ruim é ir para casa e não ter ninguém para beijar. Por isso mandei beijo para meu pai e minha mãe, eles merecem - disse o Gladiador.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Na Vila de Neymar, Kleber é quem manda


A Vila Belmiro foi palco de um clássico quase igual. Santos e Palmeiras se enfrentaram neste domingo, pela 17ª rodada do Paulistão, num jogo em que ambos os times tiveram chances, lutaram muito por cada centímetro de campo. Mas Kleber fez a diferença para o Verdão. O Gladiador, com seu estilo guerreiro, aquele não desiste nunca das jogadas, encarando cada lance como se fosse o último de sua carreira, foi premiado pela luta com um gol aos 34 minutos do segundo tempo, o único da partida, garantindo ao Verdão a vitória e a permanência na liderança do estadual, com 38 pontos.
Se por um lado Neymar driblou muito e criou suas chances, por outro não conseguiu completar. E Kleber não perdoou na única oportunidade clara que teve. O Santos se mantém em quarto, com 34. Com o resultado, o Verdão segura um tabu que dura dois anos. A última vitória santista nesse clássico ocorreu no dia 18 de abril de 2009. Desde então, seis jogos, com quatro vitórias palmeirenses e dois empates.

O Palmeiras, que goleou o Uberaba por 4 a 0 e dispensou o jogo de volta pela segunda fase da Copa do Brasil, terá a semana apenas para treinar. O Santos, por sua vez, tem um confronto importantíssimo pela Libertadores, quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), contra o Colo Colo, na Vila Belmiro. A equipe ocupa a terceira colocação do Grupo 5, com dois a pontos, quatro a menos que os chilenos, que lideram.

Pelo Paulistão, o Palmeiras encara o Prudente no próximo sábado, às 18h30m (de Brasília), no Canindé. O Santos volta a jogar no domingo, no mesmo horário, contra o Americana, no Décio Vitta.

Jogo tenso

O jogo começou nervoso. Neymar e Kleber começaram a se estranhar logo no início, quando o Gladiador abriu os braços e acertou o astro santista, que reclamou. O santista revidou o golpe com um carrinho. Levou amarelo e ficou esbravejando com o árbitro e os adversários. Ele ainda travou um duelo particular com Cicinho, que o marcou implacavelmente. Chegaram a trocar insultos durante parte do primeiro tempo. O santista chegou até a acertar um tapa no adversário, e só não foi expulso porque o árbitro aliviou.

Após se livrar do vermelho, o astro santista esfriou a cabeça e passou a se preocupar mais em jogar bola. Então, aos 13 minutos, acertou um lindo lançamento, da esquerda para a direita, para Elano, que, como um ponta, foi à linha de fundo e cruzou na cabeça de Paulo Henrique Ganso. O camisa 10 do Peixe, porém, bancou jogador do "Inacreditável Futebol Clube". Dentro da pequena área, com o gol aberto à sua frente, ele conseguiu fazer o mais difícil: jogar para fora. Aliás, o craque alvinegro teve uma atuação apenas discreta.

O Peixe voltaria a ameaçar aos 16, numa cobrança de falta de Elano da intermediária. Ele mandou uma bomba de pé direito. A bola viajou rente ao gramado molhado. Deola bancou o líbero do vôlei e salvou de manchete. Marcando muito bem, o Palmeiras controlava as investidas do Santos e tentava incomodar a zaga santista. Faltava, porém, alguém para combinar jogadas com Kleber.

O atacante alviverde batalhava sozinho. Batia, caía, levantava, insistia. Justificou o apelido de Gladiador, mas não conseguiu ameaçar a meta defendida por Rafael. Dessa forma, o jogo se tornou monótono, com muitas divididas no meio de campo e quase nenhuma chance de gol. Até então, o goleiro santista apenas assistia à partida. Até que levou um susto aos 41 minutos, quando Marcos Assunção mandou uma bomba de fora da área. A bola beijou o bico direito do travessão.

Gladiador resolve

O segundo tempo foi muito mais emocionante. Os dois times deixaram de lado a cautela e passaram a se atacar. Logo aos oito minutos, Marcos Assunção cobrou falta da direita e acertou a trave. Passado o susto, o Santos retomou o controle do jogo e passou a cercar o adversário, deixando, porém, espaços para os contra-ataques do Verdão.

O jogo era lá e cá. Os dois times chegaram até a balançar as redes, mas os gols foram invalidados, ambos por impedimento. Aos 15, Ganso achou Danilo livre pelo meio. O volante santista recebeu e chutou na saída de Deola. No entanto, ele estava adiantado, e o gol foi bem anulado. Três minutos depois, foi a vez de Thiago Heleno mandar para as redes, escorando cruzamento de Marcos Assunção. No entanto, também estava impedido.

O Santos parecia mais perto do gol. Neymar, em jogadas individuais, conseguia ameaçar mais o gol de Deola, mas foi numa cabeçada de Durval que o goleiro operou o milagre da tarde. Aos 29, Ganso cobrou falta da esquerda na cabeça do zagueirão, que subiu livre e cabeceou para o chão. O goleiro palmeirense conseguiu espalmar.

E o Palmeiras também tem Kleber. O Gladiador continuava na toada do primeiro tempo. Lutava por espaços, fustigava os zagueiros, cavava faltas. E aos 34 minutos finalmente achou alguém para tabelar. Ele recebeu pela meia esquerda. Primeiro reclamou que ninguém encostava. Até que Patrick veio. Ele jogou no companheiro e correu, para a área. O passe veio por cima, de cavadinha. O Gladiador recebeu de frente para Rafael, chutou de pé direito, alto, sem chance para Rafael, e teve sua luta premiada.

Se por um lado Neymar driblou muito e criou suas chances, por outro não conseguiu completar. E Kleber não perdoou na única oportunidade clara que teve. O Santos se mantém em quarto, com 34. Com o resultado, o Verdão segura um tabu que dura dois anos. A última vitória santista nesse clássico ocorreu no dia 18 de abril de 2009. Desde então, seis jogos, com quatro vitórias palmeirenses e dois empates.

O Palmeiras, que goleou o Uberaba por 4 a 0 e dispensou o jogo de volta pela segunda fase da Copa do Brasil, terá a semana apenas para treinar. O Santos, por sua vez, tem um confronto importantíssimo pela Libertadores, quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), contra o Colo Colo, na Vila Belmiro. A equipe ocupa a terceira colocação do Grupo 5, com dois a pontos, quatro a menos que os chilenos, que lideram.

Pelo Paulistão, o Palmeiras encara o Prudente no próximo sábado, às 18h30m (de Brasília), no Canindé. O Santos volta a jogar no domingo, no mesmo horário, contra o Americana, no Décio Vitta.

Jogo tenso

O jogo começou nervoso. Neymar e Kleber começaram a se estranhar logo no início, quando o Gladiador abriu os braços e acertou o astro santista, que reclamou. O santista revidou o golpe com um carrinho. Levou amarelo e ficou esbravejando com o árbitro e os adversários. Ele ainda travou um duelo particular com Cicinho, que o marcou implacavelmente. Chegaram a trocar insultos durante parte do primeiro tempo. O santista chegou até a acertar um tapa no adversário, e só não foi expulso porque o árbitro aliviou.

Após se livrar do vermelho, o astro santista esfriou a cabeça e passou a se preocupar mais em jogar bola. Então, aos 13 minutos, acertou um lindo lançamento, da esquerda para a direita, para Elano, que, como um ponta, foi à linha de fundo e cruzou na cabeça de Paulo Henrique Ganso. O camisa 10 do Peixe, porém, bancou jogador do "Inacreditável Futebol Clube". Dentro da pequena área, com o gol aberto à sua frente, ele conseguiu fazer o mais difícil: jogar para fora. Aliás, o craque alvinegro teve uma atuação apenas discreta.

O Peixe voltaria a ameaçar aos 16, numa cobrança de falta de Elano da intermediária. Ele mandou uma bomba de pé direito. A bola viajou rente ao gramado molhado. Deola bancou o líbero do vôlei e salvou de manchete. Marcando muito bem, o Palmeiras controlava as investidas do Santos e tentava incomodar a zaga santista. Faltava, porém, alguém para combinar jogadas com Kleber.

O atacante alviverde batalhava sozinho. Batia, caía, levantava, insistia. Justificou o apelido de Gladiador, mas não conseguiu ameaçar a meta defendida por Rafael. Dessa forma, o jogo se tornou monótono, com muitas divididas no meio de campo e quase nenhuma chance de gol. Até então, o goleiro santista apenas assistia à partida. Até que levou um susto aos 41 minutos, quando Marcos Assunção mandou uma bomba de fora da área. A bola beijou o bico direito do travessão.


O segundo tempo foi muito mais emocionante. Os dois times deixaram de lado a cautela e passaram a se atacar. Logo aos oito minutos, Marcos Assunção cobrou falta da direita e acertou a trave. Passado o susto, o Santos retomou o controle do jogo e passou a cercar o adversário, deixando, porém, espaços para os contra-ataques do Verdão.

O jogo era lá e cá. Os dois times chegaram até a balançar as redes, mas os gols foram invalidados, ambos por impedimento. Aos 15, Ganso achou Danilo livre pelo meio. O volante santista recebeu e chutou na saída de Deola. No entanto, ele estava adiantado, e o gol foi bem anulado. Três minutos depois, foi a vez de Thiago Heleno mandar para as redes, escorando cruzamento de Marcos Assunção. No entanto, também estava impedido.

O Santos parecia mais perto do gol. Neymar, em jogadas individuais, conseguia ameaçar mais o gol de Deola, mas foi numa cabeçada de Durval que o goleiro operou o milagre da tarde. Aos 29, Ganso cobrou falta da esquerda na cabeça do zagueirão, que subiu livre e cabeceou para o chão. O goleiro palmeirense conseguiu espalmar.

E o Palmeiras também tem Kleber. O Gladiador continuava na toada do primeiro tempo. Lutava por espaços, fustigava os zagueiros, cavava faltas. E aos 34 minutos finalmente achou alguém para tabelar. Ele recebeu pela meia esquerda. Primeiro reclamou que ninguém encostava. Até que Patrick veio. Ele jogou no companheiro e correu, para a área. O passe veio por cima, de cavadinha. O Gladiador recebeu de frente para Rafael, chutou de pé direito, alto, sem chance para Rafael, e teve sua luta premiada.

SANTOS 0 X 1 PALMEIRAS

SANTOS: Rafael, Pará (Felipe Anderson), Edu Dracena, Durval e Léo; Adriano, Danilo, Elano e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Zé Eduardo (Keirrison).
Técnico: Marcelo Martelotte

PALMEIRAS: Deola, Cicinho (Chico), Danilo, Thiago Heleno e Rivaldo; Márcio Araújo, Marcos Assunção, Lincoln (João Vítor) e Patrik; Adriano (Luan) e Kleber.
Técnico: Luiz Felipe Scolari

Gols: Kléber, aos 34 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Neymar, Elano, Durval, Adriano (Santos), Danilo, Rivaldo, Cicinho, Patrick (Palmeiras)
Público e renda:
Público: 10.719 pagantes/R$ 447.102,82
Local: Vila Belmiro, em Santos (SP).
Data: 03/04/2011.
Árbitro: Vinicius Furlan.
Auxiliares: Giulliano Neri Colisse e Fabio Rogerio Baesteiro.
Assistentes adicionais: Luiz Flavio de Oliveira e Raphael Claus.

quarta-feira, 30 de março de 2011

quinta-feira, 24 de março de 2011

Quarteto 'mágico'




A boa atuação de Lincoln na vitória por 3 a 0 sobre o Linense já dá motivo para o torcedor do Palmeiras imaginar um quarteto bastante ofensivo para a sequência da temporada. Quando Valdivia retornar de lesão na coxa esquerda, o técnico Luiz Felipe Scolari terá de volta uma dor de cabeça que já enfrentou no ano passado: montar seu ataque de forma que a defesa não seja prejudicada pela falta de marcação. Por conta disso, ele já sinalizou que não deve escalar Lincoln, Valdivia, Patrik e Kleber juntos no início de uma partida.

- Na minha opinião, não tem como jogar todo mundo junto, pois a marcação fica muito difícil. Três podem jogar, mas com os quatro fica muito difícil, a não ser que algum momento do jogo exija isso. Só em uma situação diferente mesmo – atestou Felipão.

No time, porém, há quem pense diferente. O capitão Kleber vê espaço para todos no time e espera que o Palmeiras jogue um dia com essa formação.

- Acho que cabe sim (formação com os quatro), porque o Patrik faz mais o homem de meio, ajudando o Marcos Assunção e o Márcio Araújo na marcação. Ele consegue fazer bem essa função, então acho que cabe. Mas é o Felipão quem vai saber escalar. Hoje jogamos dessa forma, mas amanhã pode mudar de acordo com o perfil do adversário – disse o Gladiador.

O grande entrave para a utilização do quarteto é que Valdivia e Lincoln coincidem nas funções realizadas em campo. Ambos cadenciam mais o jogo e são bons passadores e lançadores, ao contrário de Patrik, jogador mais vertical e que sabe finalizar melhor. Para Felipão, o Mago e o camisa 99 devem disputar apenas uma vaga no time.

Ainda sem saber como será a disputa, Kleber foi só elogios ao retorno de Lincoln, que não jogava desde a estreia palmeirense no Paulistão, contra o Botafogo, em 15 de janeiro.

- Ele surpreendeu fisicamente. Da qualidade dele todos já sabemos, mas fiquei surpreso pela condição física, eu não esperava que ele fosse aguentar tanto tempo. É mais um jogador importante que volta para nos ajudar – comemorou Kleber.

Contra o Bragantino, no próximo sábado, no Canindé, a tendência é que a formação ofensiva seja mantida. Lincoln agradou ao treinador com duas assistências para os dois gols de Patrik, que também recebeu elogios do chefe. Com os dois em alta, mais as posições consolidades de Valdivia e Kleber, o torcedor palmeirense se permite ao menos sonhar com a possibilidade de o quarteto poder jogar junto algum dia.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Vitória e sinal verde para as oitavas de final

Em campo encharcado, Palmeiras vence, convence e elimina Uberaba.

Não teve gramado encharcado que parasse o Palmeiras nesta quarta-feira. O Verdão precisou de apenas 45 minutos contra o Uberaba, no Uberabão, para encaminhar a classificação às oitavas de final da Copa do Brasil. Com dois gols de Luan e dois de Kleber, o Verdão fez 4 a 0, se deu bem na chuva e não teve muito trabalho.
Na próxima fase, o time alviverde pega o vencedor de Sampaio Corrêa-MA e Santo André. No jogo de ida, em São Luís, a equipe maranhense fez 3 a 2.

Foi um dia de boas notícias para o Alviverde: além da classificação, o torcedor pôde comemorar o retorno de Kleber após 15 dias parado. O Gladiador, recuperado de lesão na coxa, jogou bem e podia ter até feito mais. Outra boa notícia foi a volta de Luan ao time titular. Movimentando-se bem, o camisa 21 dá mais dor de cabeça a Felipão para definir o companheiro de ataque do Gladiador.

O Verdão volta a campo no próximo domingo, contra o São Caetano, às 16h (de Brasília), no Anacleto Campanella, pelo Campeonato Paulista. Já o Zebu pega o Democrata-GV pelo Mineiro, no estádio Mamudão, também no domingo, às 16h. O Uberaba segue sua sina negativa na temporada: na estreia do técnico Nenê Belarmino, o time amargou a quarta derrota em quatro jogos no Uberabão em 2011.

Show de Luan!


O gramado pesado fez o técnico Luiz Felipe Scolari mudar a cara da equipe. Em vez dos velozes Cicinho, Gabriel Silva e Adriano, o técnico optou pelos brigadores Chico, Rivaldo e Luan. Ele quis poupar seus jogadores mais leves, que poderiam sentir mais os efeitos do campo encharcado. O confronto quase não começou por conta do temporal na região do Triângulo Mineiro. Uma hora antes do apito inicial, o campo apresentava inúmeras poças, e a bola mal rolava. No entanto, o árbitro Pablo Alves dos Santos decidiu pelo início da partida no horário marcado: 21h50m.

A estratégia do técnico palmeirense deu certo, principalmente pelo lado esquerdo do campo, mais seco e sem poças. Com isso, o jogador mais acionado foi Luan. Ao lado de Kleber, o camisa 21 foi o responsável pela armação das jogadas mais perigosas. Nenhuma delas foi parada pelo Uberaba, mas sim pelo gramado. Assim, logo nos primeiros minutos, o Verdão apostou na jogada aérea e se deu bem. Aos 11, Marcos Assunção cobrou escanteio com perfeição na cabeça de Luan, que só completou para fazer 1 a 0.

Apesar do gramado, o jogo teve boa qualidade técnica. Do lado palmeirense, Luan, Kleber e Valdivia infernizaram o lado esquerdo do ataque. Pelo Uberaba, o atacante Marcinho foi o responsável pelas principais chances. Sempre esperto na área, ele quase marcou em duas oportunidades. Em uma bola aérea, o camisa 11 subiu mais do que Danilo e cabeceou para grande defesa de Deola.

Depois, em cruzamento vindo da direita, ele chutou de primeira e acertou a trave.
Percebendo a ameaça do Zebu, o Verdão tratou logo de resolver a parada. Luan ganhou dos zagueiros na força e chegou primeiro na área. Aí foi só tabelar com Kleber, receber na frente e chutar tranquilo, sem chances para Fernando. Aos 21 minutos, o Palmeiras já conseguia o placar tão desejado para eliminar o jogo de volta.

No desespero, o Uberaba começou a apelar para as faltas. Balduíno, Gabriel e Rodrigão levaram cartões amarelos após entradas duras nos palmeirenses. Mordidos, Valdivia e Kleber resolveram castigar mais uma vez a defesa rival. Aos 42, após bela jogada do Mago pela esquerda, o Gladiador recebeu na entrada da área e finalizou sem marcação, no cantinho direito de Fernando. 3 a 0 no placar e festa da torcida, que começou a gritar o nome do camisa 30.

Show do Gladiador!


O Palmeiras manteve o ritmo forte no segundo tempo, mas voltou a encontrar um problema recorrente nos últimos jogos: o pé descalibrado dos atacantes. Foi um bombardeio para cima do Uberaba, que não tinha mais forças para reagir. Luan, Valdivia e Kleber seguiram fazendo a festa sobre a defesa rival, mesmo com o Uberaba colocando seis, até sete jogadores na defesa.

Kleber perdeu dois gols que normalmente não desperdiçaria, talvez por estar retornando e recuperando seu ritmo de jogo. Ele recebeu bolas açucaradas de Valdivia e Luan e errou ambas, tentando tirar demais do goleiro e chutando para fora. Luan também teve ótima chance e acertou a trave em um arremate de fora da área.

Para a torcida palmeirense, pouco importavam as chances perdidas. Os fãs procuraram aproveitar cada momento, cantando músicas de incentivo e gritando nomes de jogadores e puxando o famoso "olé" nos minutos finais. Para coroar, eles ainda viram um golaço de voleio de Kleber, aos 46 da segunda etapa, para fechar de vez uma jornada perfeita do Verdão em Uberaba.

Uberaba 0 x 4 Palmeiras
Uberaba: Fernando, Maurinho (Éder), Rodrigão, Felipe e Bruno Campos; Balduíno, Gustavo, Gabriel (Juninho Cearense) e Cristiano Brasília (Hugo); Marcinho e Cadu
Técnico: Nenê Belarmino
Palmeiras: Deola, Márcio Araújo, Danilo, Thiago Heleno e Rivaldo; Chico, Marcos Assunção (João Vitor), Valdivia (Vinícius) e Patrik (Cicinho); Luan e Kleber
Técnico: Luiz Felipe Scolari
Gols: Luan, aos 11 e aos 21, e Kleber, aos 42 do primeiro tempo e aos 46 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Balduíno, Gabriel, Rodrigão, Hugo (UBE); Thiago Heleno (PAL)
Estádio: Uberabão, em Uberaba (MG).
Data: 16/03/2011.
Árbitro: Pablo Alves dos Santos (ES).
Auxiliares: Fabiano da Silva Ramires e Gelson Pimentel Rodrigues (ambos do ES)

quarta-feira, 16 de março de 2011

Kleber demonstra otimismo: "temos tudo para eliminar o Uberaba"


O técnico Luiz Felipe Scolari levou 20 jogadores para Uberaba. De volta após ficar três jogos fora por uma lesão muscular, Kleber chegou à cidade negando ter sentido os efeitos da viagem de cinco horas e meia feita de ônibus.

Na quarta-feira, às 21h50, quando a bola rolar pelo primeiro jogo da segunda fase da Copa do Brasil, o atacante não deverá ter dificuldade para atuar no estádio. Afinal, em sua passagem pelo Cruzeiro, entre 2009 e 2010, ele conheceu bem o local.

Foi o Uberabão o palco de sua estreia como titular no time celeste, em 21 de fevereiro de 2009, no empate por 2 a 2 com a equipe da casa. Um ano depois, pelas semifinais do mesmo Campeonato Mineiro, o jogador esteve presenta na vitória por 3 a 0 que levou o time então comandado por Adílson Batista para a semifinal. Em nenhum dos dois confrontos, porém, o camisa 30 marcou gols.

"Joguei aqui, conheço o estádio e sei que o time do Uberaba dá trabalho. Deu quando eu estava no Cruzeiro, mesmo não estando bem também na época. Então sei que é difícil jogar aqui. Espero que não esteja tão quente também. Mas é preciso cuidado, porque eles eliminaram o time (Santa Helena-GO) logo no primeiro jogo da primeira fase, e fora de casa", disse, pregando cautela.

Apesar do discurso aparentemente cauteloso, o atacante sabe que a diferença técnica entre os clubes é muito grande. Enquanto o Uberaba aparece nas últimas posições do Campeonato Mineiro, sem ter conquistado nenhuma vitória em casa na temporada, o clube alviverde é um dos líderes do Paulista. Portanto, uma vitória por dois gols de diferença, que elimine o jogo de volta, tem de ser cogitada.

"Temos chance. O nosso time acho que é superior, tem tudo para eliminar. O objetivo é esse, sabemos que vai ser difícil, mas o objetivo é tentar matar o jogo logo agora. Até porque vamos perder o Valdivia por alguns jogos, e ele é um jogador muito importante para a gente", afirmou o atacante, lembrando a convocação do meia para a seleção chilena.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Decisivo, Valdivia é alvo de elogios do técnico palmeirense


Após a primeira atuação decisiva pelo Verdão, o chileno Valdivia fez a diferença na vitória de virada do Palmeiras pra cima do Noroeste por 2 a 1, nesta quarta-feira (09), em Bauru. Com um golaço de falta e uma bela assistência para o novato Vinícius marcar seu primeiro gol com a camisa Alviverde, o Mago foi alvo do técnico Luiz Felipe Scolari após o jogo. “Quem fez a diferença hoje foi o Valdivia com sua qualidade. É isso que esperamos dele e estou muito satisfeito”, comemorou.

Após ser poupado por quase cinco meses com dores na coxa, Valdivia desequilibrou a partida e marcou seu primeiro gol na temporada 2011. Além de ser o mais acionado na partida, com 35 bolas recebidas, o meia palmeirense também se destacou nos desarmes.

O Palmeiras volta a campo no próximo sábado (12), às 18h30, contra o São Bernardo, no estádio do Canindé e Felipão poderá contar com a volta de Patrik para reforçar a equipe. Já o atacante Kleber será avaliado pelo departamento médico nos próximos dias.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Verdão ofensivo !!!!!!

O Palmeiras quer jogar bem e evitar qualquer tipo de surpresa nesta quarta-feira. Com um time mais ofensivo que o de costume, pelo menos nas prévias do técnico Luiz Felipe Scolari, o Verdão pega o Comercial-PI nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no Pacaembu, tentando resolver logo o jogo para poder poupar seus principais jogadores no segundo tempo. Casos de Valdivia e Kleber, por exemplo. O time piauiense chega a São Paulo cheio de entusiasmo, acreditando em uma classificação fora de casa.

O primeiro jogo, em Teresina, acabou 2 a 1 a favor do Verdão. Qualquer empate ou uma derrota por 1 a 0 favorecem os comandados de Felipão. O Comercial se classifica caso vença por dois ou mais gols de diferença, ou por um gol de diferença a partir de 3 a 2. 2 a 1 para os piauienses leva a decisão para os pênaltis.

O Comercial, já satisfeito com a viagem a São Paulo, deve se armar na defesa para tentar surpreender nos contra-ataques. O time, com folha salarial de R$ 40 mil, praticamente garantiu seu semestre com a renda arrecadada no Albertão, semana passada: pouco mais de R$ 250 mil.

Palmeiras: o atacante Adriano Michael Jackson" ganhará uma vaga na equipe titular e deve fazer um trio ofensivo com Luan e Kleber. Felipão ainda não definiu quem sai, mas Tinga é o favorito. Marcos Assunção, Thiago Heleno e Luan, poupados no jogo de ida, estão de volta. O time: Deola, Cicinho, Danilo, Thiago Heleno e Gabriel Silva; Márcio Araújo, Marcos Assunção e Valdivia; Luan, Kleber e Adriano.

Comercial-PI: o técnico Aníbal Lemos deve manter a equipe do primeiro jogo, que fez bom papel e buscou um gol quando já perdia por 2 a 0 e era eliminado. O time deve ser formado por Neto, Barata, Alisson, Rafael e Tiaguinho; Ivanzinho, Henrique, Evandro e Isael; Tony e Zé Rodrigues.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Desempenho do ataque palmeirense ainda preocupa Felipão

O desempenho do ataque palmeirense ainda tem preocupado o técnico Luiz Felipe Scolari. Embora o Alviverde tenha vencido o Comercial-PI, pela primeira partida da Copa do Brasil, por 2 a 1, na noite de quarta-feira, o treinador, de forma seca, afirmou que ainda está na busca por um camisa 9. O resultado obriga o time paulista a disputar a partida de volta do confronto, marcada para a próxima quarta-feira, no Pacaembu.

- (O ataque) Segue me preocupando - disse Scolari, momentos depois do jogo.

Na partida desta quarta-feira, Felipão poupou Luan para o clássico de domingo, com o São Paulo - o mesmo aconteceu com o volante Marcos Assunção e o zagueiro Thiago Heleno. Adriano Michael Jackson foi o escolhi para atuar ao lado de Kleber. Os dois foram os responsáveis pelos gols palmeirenses no jogo.

Apesar de o treinador alviverde ter dito que ainda está preocupado com a ausência de um 9, Kleber demonstrou ter ficado mais à vontade com Adriano ao seu lado.

- Foi melhor porque tive o Adriano comigo. Quando tem dois atacantes fica mais fácil - afirmou o Gladiador.

Para tentar sanar os problemas na frente, o Palmeiras tenta encontrar a solução fora do país. O clube fez contato com o Wolfsburg para ter o atacante Grafite, mas o clube alemão recusou a oferta paulista. Lucas Viatri, do Boca Juniors, aparece como uma alternativa, mas o time argentino pede alto para liberar o atleta.

O Palmeiras volta a jogar neste domingo, quando enfrenta o São Paulo, pela décima rodada do Campeonato Paulista. Na partida do Morumbi, o Alviverde tenta se manter na ponta da competição - tem 20 pontos em nove jogos.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

El Mago pode voltar

Scolari descarta pressa com Valdivia, mas cogita escalar o atleta contra o Mogi Mirim

O técnico Luiz Felipe Scolari não tem pressa para contar com Valdivia. Depois de se recuperar de uma fibrose na coxa, o chileno treina com bola desde o início da semana passada, mas não foi relacionado para o duelo contra o Americana, sábado. Depois da vitória palmeirense por 1 a 0, Felipão admitiu que Valdivia vem tendo atenção especial para que nenhum outro problema seja detectado após seu retorno. Contra o Mogi Mirim, no próximo domingo, o Mago pode fazer sua estreia na temporada.

- O Valdivia tem treinado bem, mas ele precisa ter confiança e eu também, caso contrário vai voltar toda aquela história do ano passado. Ele participou de um coletivo, está crescendo a confiança na hora de chutar, deslocar... É capaz que ele fique no banco contra o Mogi Mirim, de repente até joga 45 minutos. Vamos esperar, só não quero correr mais riscos e não quero mais saber de confusão com essa história - avisou Felipão.

O meia chileno não tem mais sentido as recorrentes dores na coxa, bom sinal para quem sofreu muito com elas desde o fim do ano passado. Além dele, Lincoln é outro que está próximo do retorno. A ideia é que participem por uma parte do jogo contra o Mogi para que estejam em boas condições na estreia da Copa do Brasil, dia 23, contra o Comercial-PI, em Teresina. O técnico prefere manter a cautela ao falar da dupla.

- Não quero que eles voltem meia boca. Os médicos já me passaram que eles estão em boas condições, e agora temos uma semana inteira pela frente para avaliar. Vamos ver - ressaltou Felipão.

Além da dupla de meias, o goleiro Marcos e o zagueiro Maurício Ramos são retornos esperados. O camisa 12 não enfrentou o Americana porque teve de resolver problemas particulares. Já Maurício sentiu dores no músculo adutor da coxa direita, e trabalha para voltar a tempo de jogar na Copa do Brasil.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Talismã, Patrik celebra oportunidades e 'sorte' nos gols pelo Palmeiras

Virou rotina nos jogos do Palmeiras. Quando Patrik entra em campo, geralmente no segundo tempo, ele dá um jeito de livrar o Alviverde de um tropeço ou ajuda na vitória da equipe. Foi assim contra o Oeste (1 a 0, em Itápolis) e contra o Paulista (3 a 0), no Pacaembu. Na noite desta quarta-feira, em Mirassol, o volante de 20 anos garantiu o 1 a 0 sobre o time da casa.

Com o resultado, mesmo que apertado, o Palmeiras assumiu a liderança isolada do Campeonato Paulista, com 16 anos. O time de Luiz Felipe Scolari, antes de entrar em campo, já sabia que o Santos tinha tropeçado na rodada - empatou em 2 a 2 com a Ponte Preta.

- Estou entrando bem nos jogos e fazendo os gols. É um pouco de sorte também. Estou chutando e a bola entra. É importante que o Felipão me dá confiança e oportunidade de estar em campo, disse o volante, logo depois da partida.

Na próxima rodada, o Palmeiras tem o clássico com o Corinthians, que foi eliminado da pré-Libertadores pelo Tolima (2 a 0). O jogo será às 17h deste domingo, no Pacaembu.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Panicat Juju é coroada musa da escola de samba Mancha Verde


Juju Salimeni foi coroada musa da Mancha Verde, na noite de sexta-feira (14), na quadra da escola de samba, em São Paulo. De microvestido com as cores da escola (branca e verde), a Panicat sambou muito e agradeceu o carinho que recebeu da agremiação.

Também estiveram presentes na quadra da escola, Viviane Araújo e a apresentadora do TV Fama Íris Stefanelli.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

sábado, 1 de janeiro de 2011