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terça-feira, 26 de maio de 2009

Não tenho e nunca tive nada de santo, afirma "São Marcos


No dia em que renovou seu vínculo com o Palmeiras por mais cinco temporadas (com a opção de serem os últimos três no início de uma carreira como dirigente), Marcos se mostrou feliz com a volta da boa fase após sofrer com seguidas contusões nos últimos anos. Chamado de "São Marcos", principalmente após as defesas que levaram o clube ao título da Libertadores de 1999, o goleiro brincou com o apelido e não escondeu a aprovação.

"Não tenho nada se santo e nunca tive, mas considero que o apelido é carinhoso. Apesar de não concordar, faço de tudo para justificar o apelido dentro de campo e continuar a ser chamado assim", disse o ídolo alviverde, que viu o famoso apelido ressurgir nos últimos dias, quando defendeu três cobranças de pênalti do Sport na Ilha do Retiro e colocou o Palmeiras nas quartas-de-final da Libertadores.

Um dia depois de brilhar também no clássico contra o São Paulo e segurar o empate sem gols, desta vez pelo Campeonato Brasileiro, Marcos acredita que voltou a mostrar bom rendimento na hora certa, exatamento no momento em que prorrogou seu vínculo com o clube de coração. "Comecei a pegar uma bolas boas na época boa, na época certa", brincou o goleiro, antes de mostrar o amadurecimento com a nova fase. "Faço de cada jogo como se fosse o meu último. Sempre achei que o Palmeiras é minha primeira casa e nunca tive vontade de sair daqui", disse.

Ao admitir que está próximo de se despedir dos gramados e reconhecer que deve ter assinado seu último contrato como jogador profissional, Marcos deixou claro que pretende encerrar a carreira atuando em alto nível antes de pensar em iniciar a vida de dirigente esportivo. "No Brasil, a última impressão é a que fica e não a primeira. Acho que estou jogando bem e dando conta do recado por enquanto. Quero fazer o que eu mais gosto o máximo de tempo que puder", afirmou.

Com mais de 17 anos defendendo a meta palmeirense, um dos maiores ídolos da história alviverde ainda afirmou que não se arrepende de ter desperdiçado a oportunidade de defender um clube da Europa e encerrou a entrevista na Academia de Futebol agradecendo o carinho que sempre recebeu dos dirigentes.

"Meu valor sempre foi reconhecido por todas as diretorias que passaram pelo Palmeiras. Eu, com 36 anos, tenho que saber também o que estou valendo, mas o reconhecimento é maior do que eu esperava. Nunca me arrependi de não ter ido para fora, nunca passou pela minha cabeça. Lá fora, você pode ficar muito rico e não ficar feliz. Por mais que tive dificuldades, caí para a segunda divisão, mas vi que minha atitude foi correta", encerrou.

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