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domingo, 23 de agosto de 2009

Muricy aprova desempenho do time na vitória diante do Inter-RS

O técnico Muricy Ramalho gostou da atuação do time na partida da noite deste sábado (22), diante do Inter-RS.

Com a vitória, a equipe se manteve na liderança do Brasileirão 2009, agora com 40 pontos ganhos.
Logo depois do jogo, o treinador palmeirense comentou o desempenho de seus atletas, elogiou a atuação do zagueiro Maurício e falou, também, sobre o clássico diante do São Paulo, próximo compromisso do Verdão no campeonato.

Confira os principais trechos da entrevista:

Jogo contra o Inter
Nossa partida mais completa foi contra o Atlético-MG, mas claro que hoje fomos muito consistentes e aprovo nossa atuação. O que faltou nos últimos jogos foi o gol, pois tivemos muitas chances e não fizemos. Nossa defesa e nosso meio são muito fortes. O que estava faltando era isso, um pouco mais de profundidade e de jogadores na área do adversário, mas com os treinos vamos melhorando. Durante a semana vamos aperfeiçoar esse fundamento, que hoje foi importante para nossa vitória.

Coragem dos jogadores
Quando não se tem tempo para treinar, temos de fortalecer os jogadores na parte psicológica e pedi para que eles fossem para a concentração pensando no jogo. Concentração não serve apenas para dormir, mas para pensar nas qualidades e nas dificuldades que o adversário pode nos impor. Nisso, o time correspondeu muito bem.

Torcida
A torcida comprou a ideia e nos ajudou muito. Precisamos muito da torcida. Esse campeonato é muito duro. Ganhamos de um dos melhores times do Brasil e todos entenderam a importância e por isso conseguimos o resultado positivo.

Clássico contra o São Paulo
A semana vai ser especial porque terei um tempo para treinar. Nós podemos melhorar muitas coisas no treinamento. O ritmo do futebol hoje em dia está muito forte e não se consegue desenvolver o que os jogadores sabem com pouco tempo de treinamento. E, sobre o clássico, em qualquer lugar que volto sou bem tratado e acho que isso irá acontecer no domingo, pois as pessoas reconhecem o nosso trabalho.

Elenco
Tenho muita paciência para analisar as coisas e ouço muito as pessoas do clube, mas temos de fazer alguns exercícios. Quando perdemos jogadores importantes, como Cleiton e Diego, temos algumas dificuldades, pois o time é forte, difícil de ser batido quando está completo. Estamos olhando isso com carinho. Sempre é bom termos num time jogadores como Marcos, que é nosso capitão, Edmílson, que é experiente, pois eles empurram jogadores, como Cleiton e Diego, os incentivam bastante.

Diego Souza
Só falta ele ir para a seleção. Tem personalidade, é forte e chama a responsabilidade. Se um dia o Dunga tiver alguma dificuldade no setor, estará observando o Diego, que está pronto, é muito maduro.

Morumbi
No Campeonato Brasileiro nós temos que respeitar os adversários, mas o pensamento é de vencer o jogo. É clássico e você tem que se impor. Devemos respeitar, mas sem esquecer o pensamento de vitória.

Souza
Ele é muito pegador e tem ótima condição física. Ele tem que melhorar o passe, mas isso irá acontecer quando treinarmos mais, já que hoje os volantes são os armadores dos times, e não servem apenas para marcar. Mas, ele tem consciência disso e irei ajudá-lo muito neste sentido.

Reforços
Temos muitos atletas jovens, que precisam um pouco de experiência, mas isso se ganha apenas com o tempo. Estamos estudando alguns nomes, mas a camisa do Palmeiras é pesada e quem chegar tem que vir para jogar e não sentir a pressão.

Maurício
Nossos dois zagueiros são excelentes e agora ganhamos mais um, o Maurício, muito firme, muito rápido e com personalidade. Quando o chamei para o treino tático, não teve dúvida nenhuma e ele mostrou uma força impressionante diante do Inter-RS.

Pierre
Pedi ao Souza e ao Edmílson para que ficassem mais centralizados e deu tudo certo, mas o Pierre é fantástico e está numa fase excepcional. Fez muita falta e ainda bem que o teremos no próximo jogo.

Preleção
É obrigação do técnico preparar uma boa preleção. Temos de mexer um pouco com o emocional dos atletas. Não sou psicólogo, nem preparado para isso, mas tenho minha maneira de conversar com os jogadores. E, além disso, passo informações de como o adversário vai para o jogo e nossos jogadores gostam disso, são bem informados. Falo sempre para eles como vamos marcar o adversário quando não estamos com a bola, como as bolas paradas do adversário podem dificultar nosso trabalho durante o jogo. Um jogo como esse, igual, quem faz a diferença sempre é o atleta, e nunca o treinador. Mas, o que é muito legal aqui no Palmeiras é que as pessoas olham as coisas com olhar positivo. O presidente Belluzzo, o [Gilberto] Cipullo estavam lá e acompanharam nossa preleção com muito carinho. Ninguém faz bico, são todos muito parceiros. Por isso me sinto bem. Aqui é diferente, um lugar muito gostoso de trabalhar.

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